Apresentação de
"ELLYZÉ - Autópsia da Alma"
na Fnac Vasco da Gama
Na sexta-feira, dia 30 de Maio, ocorreu a apresentação oficial do autor Dias Cardoso, na Fnac do Centro Comercial Vasco da Gama.
O evento teve como apresentadoras Cláudia Costa, socióloga, que partilhou a sua leitura dos temas centrais da obra, e Ilsy d'Alva, da Pena Real Editorial que trouxe uma perspetiva editorial sobre o impacto do livro.
Contámos também com a presença de Paula Amaro da distribuidora Dinalivro, que reforçou o compromisso com a promoção da literatura.
Juntas, conduziram a sessão com sensibilidade, profissionalismo e partilha genuína.
Durante o evento, os convidados tiveram a oportunidade de questionar o autor sobre a obra, partilhar expectativas para o futuro, adquirir os seus livros e receber autógrafos personalizados.
Agradecemos profundamente a todos os que estiveram presentes e tornaram este momento ainda mais especial para o autor.
Um dos momentos mais tocantes da tarde, foi a participação especial da filha do autor, que assumiu o papel de repórter por um dia.
Com sensibilidade e curiosidade genuína, percorreu o evento entrevistando os presentes para conhecer os seus sentimentos, perceções e desejos em relação à obra.
Um gesto simples, mas profundamente simbólico: a voz da nova geração ecoando a alma do autor.

"Sem esperar por isso, tornei-me entrevistadora por uma noite.
Ouvir tantas palavras bonitas sobre o livro do meu pai emocionou-me profundamente.
Por um instante, entrei no seu mundo de escritor — foi tocante.
Após décadas de vida e aprendizado, ele publica seu primeiro livro, cheio de dor, amor e sabedoria.
Isso me inspira profundamente."
Muito Além da Dor, Uma Ponte de Palavras
O livro carrega em si uma força que atravessa toda a lusofonia. Através da perda irreparável de uma filha, o autor abre o coração e transforma a dor em palavras que tocam fundo. Ao longo da narrativa, somos levados por caminhos que falam também de amor, identidade, memória e pertença. Ele procurou costurar, com sensibilidade, pedaços de diferentes vivências da nossa comunidade e, por isso, há ecos da imigração, da saudade e do reencontro. Mas é a humanidade do relato que mais nos comove.
Sonhamos que este livro possa voar mais longe, cruzar fronteiras e ganhar novas vozes com uma tradução em francês, tão procurada, e quem sabe, no futuro, também em inglês. Todos deveriam lê-lo: os santomenses, os que fazem parte da lusofonia, e todos os que amam histórias sinceras e profundamente humanas.